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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Interdisciplinariedade: interpretar texto não depende apenas da língua materna.

          No âmbito de minha profissão como professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II, tenho, juntamente com meus colegas de profissão, investido no hábito da leitura e da escrita para com nossos alunos mas, ainda assim, tenho observado no decorrer das aulas, uma notável dificuldade nesse sentido. 
         Temos uma juventude que, através dos programas e projetos educacionais, está alicerçada de interessantes incentivos. Nesse sentido, o alunado está rodeado de um trajeto interdisciplinar diário. Daí a necessidade do hábito para leitura e escrita e, sendo assim, as aulas de Língua Portuguesa têm investido na socialização de textos de de diferentes gêneros a fim de caracterizá-los e, sobretudo, elevar o nível de interpretação do que é lido.
          Os alunos dispõem diariamente de textos didáticos, literários, da produção textual interdisciplinar e da caracterização da língua culta o que, sob a interação das outras disciplinas, vem somatizando o gosto no viajar das letras, mesmo que ainda de forma lenta. Além disso, gincanas e formações de palavras são substanciais no traçado de um texto mais amplo e de maior elaboração.
          Portanto, diante do vivenciado em sala, vemos que centrar uma melhor elaboração oral e escrita da língua materna, não está sob os alicerces apenas da mesma, mas de um contínuo construir interdisciplinar que possa focar, orientar e trabalhar diariamente e incessante para termos, assim, cidadãos formadores de opinião.

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